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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

A destruição da cidade



Existem muitos modos da cidade ser destruída, podemos pensar somente no ataque externo, por outra cidade, mas a pior destruição (Zerstörung) é a interna, quando ela se encontra destruída inadvertidamente sem se perceber disto, a anarquia que instaurada dentro das partes da alma ocasiona este conflito e está translúcida decadência (Niedergang) da mesma. O exemplo de Platão é bem claro, quando dentro da cidade os homens não se utilizam de acordo com sua natureza, e as tentativas de mudança de classe ocorrem, como o guerreiro deseja passar para a dos guardiões, sendo indigno disso. Dessa forma este é um dos maiores males que a cidade pode ter como doença em sua organização, e os guardiões não se apercebem deste acontecimento.
"Logo, a confusão dessas três classes uma para as outras, seria o maior prejuízo para a cidade e com razão se poderia classificar de o maior dos danos." ( 434-c )
Este por conseguinte é o que é chamado de injustiça, podemos analisar isto, esta troca, por falta de merecimento o maior ponto a ser vigiado pelos guardiões. O importante nesta vigilância não é a destruição da cidade em si, pois sabemos que sendo o indivíduo tão parte da cidade como ela é para com ele, temos nesse momento a destruição dos indivíduos junto com toda a cidade, da mesma forma que a temperança não é outra coisa senão parte da cidade quanto do indivíduo, e a injustiça sendo instaurada é inevitável (unabwendbar) que a cidade decaia de forma completa, e não apenas individualmente.
"Na verdade, a justiça era qualquer coisa desse gênero, ao que parece, exceto que não diz respeito à atividade externa do homem mas à interna, aquilo que é verdadeiramente ele e o que lhe pertence." ( 443-d )
O esquecimento desta máxima, quando os indivíduos partem a procurar apenas a parte externa é que ocorre a destruição interna. Algo importante a ser explicitado e que tem relação a está cidade, é o fator que a cidade se encontrando destruída, não se pode pensar em uma alienação interna que a impeça de que estrangeiros a invadam, mesmo com resistência, com intuito de a construir novamente, e faze-la Una novamente, ora se neste momento podemos pensar que a entrada de estrangeiros seria benéfica neste caso, temos a questão dos sofistas, se é bom ou mal a entrada de estrangeiros (Ausländer) na cidade, neste caso é totalmente coerente e aceitável a entrada dos mesmos na cidade se a busca for a reconstrução, não devemos esquecer que a cidade destruída não é nada mais do que destruída e injusta, logo, se contiver inúmeros estrangeiros injustos, de nada a modificará, devido a isso é considerado os estrangeiros que adentram após ela se encontrar em total anarquia, e por isso que é eticamente correto o não fechamento da cidade.
"E se afirmássemos que descobrimos o que era justo, homem ou cidade, e o que era a justiça, e o que é realmente neles, não pareceria, julgo eu, que estávamos de todo enganados." ( 444-a )
Possuindo os termos que levam à injustiça, como: intriga, ingerência, sublevação de uma parte contra o todo, e não podemos esquecer a riqueza e a preguiça desmedidamente infiltrada na cidade, temos a derrocada da mesma, a ponto de que podemos dizer que a falta de coragem de grupos dentro da cidade e principalmente to pulso fraco dos guardiões é que conduzem a massa toda a destruição e a dominação por parte de externos, quando do mesmo modo cessa-se o cuidado do bem interno (inner) para buscar o bem externo (äußrlich) que passa a ser um mal quando este se apercebe da impossibilidade da mesma ser Una novamente por si só.
"Direi que uma das formas de constituição que nós analisamos será una, embora possa designar-se de dois modos: efetivamente, se surgir entre os governantes um homem só que se destaque, chamar-se-á monarquia; se forem mais, aristocracia." ( 445-e ).
Aqui Platão ao finalizar o livro IV da república, expõe que existem cinco formas de constituições e logo cinco de almas, se adentrarmos a este pensamento, perceberemos que existem muitos mais espécies de almas, do que apenas estas, cinco. De todo modo, o importante é adequar de forma coerente essas formas de almas às leis da cidade, se estas estiverem agindo de forma virtuosa, justa, e seguindo as leis cabais e de suma importância da cidade, a mesma fará parte dele como ele dela, e nasce a impossibilidade da destruição da cidade, e isto, desde que a cidade possua educação e instrução (Anleitung).

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Cores do Sol



O Sol muda de cor por causa da atmosfera
Por que o Sol muda de cor durante o dia?
?Por que o Sol muda de cor durante o dia?

!A luz solar não é amarela nem vermelha, é branca. O branco resulta da soma das sete cores do arco-íris o violeta, o azul, o anil, o verde, o amarelo, o laranja e o vermelho. Nós enxergamos o Sol com tonalidades diferentes, ao longo de um dia, porque a atmosfera filtra os seus raios, separando as cores. A nossa percepção do Sol muda por causa das irregularidades na camada de ar que envolve a Terra e pela distância que a luz percorre na atmosfera, explica o físico Henrique Fleming, da Universidade de São Paulo. Existem partículas de poeira, poluição e gotículas d'água infiltradas entre as moléculas de gás que compõem a atmosfera. Quando o Sol está alto, as cores formadas por ondas de maior amplitude contornam essas partículas e as moléculas. Mas as menores (o violeta, o azul e o anil) não conseguem se desviar e trombam, espalhando-se. Com isso, tingem o céu de azul e o Sol fica amarelo, que é a soma das cores restantes: o verde, o amarelo, o laranja e o vermelho. À medida que o Sol vai se pondo, seus raios têm que atravessar um pedaço maior da atmosfera, colidindo com mais obstáculos. Afinal, no crepúsculo, até as ondas longas, laranja e vermelho, acabam trombando e se desviando, avermelhando gradativamente o horizonte (embora o resto do céu continue azul). A vermelha é a última onda de luz que consegue cruzar a atmosfera e nos atingir, por isso o astro-rei fica vermelho no pôr-do-sol. Por fim, o céu fica preto com a ausência de luz: não chega mais nenhuma cor e nem se vê mais nenhum espalhamento, pois o Sol está abaixo do horizonte.


Entenda como o ângulo entre a luz do Sol e a Terra muda a cor do céu e do Sol.
A luz branca do Sol é composta de todas as cores.

Ao meio-dia, a luz do Sol atravessa um trecho menor de atmosfera. O violeta, o azul e o anil se espalham pelo céu e os raios solares chegam amarelos aos nossos olhos.

No final da tarde, a luz entra inclinada e passa por um longo pedaço de atmosfera, trombando nas partículas. O verde e o amarelo também se espalham, e só o laranja e o vermelho chegam aos nossos olhos.

1 - Ondas compridas de luz, como o vermelho, contornam os obstáculos sem dificuldades.

2 - Ondas curtas, violetas, anis e azuis, batem e se espalham pelo céu, pintando-o. O Sol é amarelo porque essa cor é a mistura das ondas longas que chegam: verde, amarelo, laranja e vermelho.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Teoria de Darwin - 150 anos de existência



Neste mês de novembro as comemorações do bicentenário de nascimento de Charles Darwin (1809-1882) atingem seu ponto máximo. Foi neste mês, há 150 anos, que ocorreu a publicação da primeira edição de "A Origem das Espécies", o livro que inscreveu o naturalista nos grandes gênios da ciência.
Conceitos como adaptação, evolução e seleção são alguns dos fundamentos da biologia moderna –, são cada vez mais expressivas as vozes que defendem que "A Origem..." não é a última palavra na tentativa de explicar os mecanismos pelos quais a vida se reinventa e se diversifica. Observações feitas em novas áreas de investigação, como a genômica e a epigenética, não encontram paralelo no pensamento de Darwin. E há quem proponha que talvez seja necessária uma nova revolução conceitual na biologia.
Antes da genômica, havia poucas formas de pesquisar a evolução experimentalmente. Ficava-se restrito ao estudo de fósseis, a experimentos de reprodução dirigida e a pouca coisa mais"
Na verdade, o que se ensina hoje sobre evolução já é uma versão expandida e melhorada do pensamento do naturalista inglês. Darwin não conhecia, por exemplo, o trabalho do monge austríaco Gregor Mendel (1822-1884), apesar de eles terem sido contemporâneos.
Foi somente no início do século 20 que biólogos do Ocidente tiveram contato com os estudos de Mendel sobre hereditariedade, o que levou ao conceito de gene e ao surgimento da genética. A fusão das ideias propostas pelos dois pensadores começou a ser elaborada na década de 1930 e recebeu o nome de Síntese Evolutiva ou neodarwinista. Em suas elaborações, os biólogos neodarwinistas reservaram para o gene um lugar central.
Mutações na sua estrutura levariam ao aparecimento da grande diversidade de características dos seres vivos, sobre as quais atua a seleção natural. A maior ou menor vantagem adaptativa conferida ao organismo por uma mutação resultaria na variação da frequência da mutação em uma população. Traços como o comportamento social e cooperativo em insetos, animais e até em humanos seriam apenas esforços dos organismos para assegurar a transmissão de suas fitinhas de DNA, mantendo elevadas as frequências daqueles genes.
Essa visão, que muitos taxaram de “genecêntrica”, foi radicalizada pelo inglês Richard Dawkins, que afirmou nos anos 1970 que a preservação das sequências de bases nitrogenadas “é a razão última de nossa existência”, e que todos os organismos são só grandes “máquinas de sobrevivência” do próprio material genético.



Papel dos genes

Provêm justamente do estudo dos genes – mais especialmente da genômica, a disciplina que estuda os mecanismos do genoma (o conjunto de genes) – as novidades que estão pondo em xeque algumas das ideias mais tradicionais sobre evolução. “Antes da genômica, havia poucas formas de pesquisar a evolução experimentalmente”, lembra Ney Lemke, professor do Instituto de Biociências da Unesp de Botucatu e pesquisador na área de redes biológicas. “Ficava-se restrito ao estudo de fósseis, a experimentos de reprodução dirigida e a pouca coisa mais.”
Hoje há várias formas de observar em tempo real o processo de variação e seleção que leva ao surgimento de novas variedades de organismos, como exemplifica o pesquisador. “Alguns experimentos cultivam colônias de bactérias tipo Escherichia coli [comumente encontrada no intestino humano] em laboratório por décadas, monitorando o aparecimento das mutações no genoma e as consequências que elas acarretam para as sucessivas gerações. Isso permite acompanhar a evolução passo a passo e testar modelos para refutá-los ou confirmá-los. A pesquisa sobre evolução passa de um debate qualitativo e abstrato para o âmbito da avaliação quantitativa.”
A pesquisa genômica abriu os olhos dos pesquisadores para uma série de fenômenos de cuja existência nem Darwin nem seus seguidores suspeitavam. São mecanismos como a transmissão horizontal de genes (THG), que consiste na troca de sequências de bases e de pedaços inteiros de genoma entre seres tão diferentes como vírus, bactérias, plantas e animais, incluindo o homem. Ou a metilação de DNA, que permite que indivíduos portadores das mesmas características genéticas apresentem aspectos bem diferentes.

Alguns geneticistas estão repensando até a própria definição de gene

Também surpreendem as grandes diferenças de arranjos na estrutura do genoma que podem ser observadas em espécies que, evolutivamente falando, são muito próximas. E, como se não bastasse todo esse movimento, alguns geneticistas estão repensando até a própria definição de gene.
Quando o Projeto Genoma Humano foi iniciado, em 1990, acreditava-se que ele traria a chave para a compreensão do Homo sapiens. “Na época havia a crença de que a maior parte dos genes se destinava a codificar proteínas. Por isso, uma vez descoberto esse código, esperava-se que seria possível prever o desenvolvimento do indivíduo”, explica Gustavo Maia Souza, professor-colaborador da Unesp de Rio Claro.
Ao longo dos anos 1990 foram anunciadas descobertas de genes supostamente responsáveis por originar as mais diversas características, do alcoolismo à homossexualidade. O projeto chegou ao fim em 2003, e até 2008 resultados mais acurados continuavam sendo divulgados.
Mas, ao longo desses anos, uma reviravolta aconteceu. Em vez dos cerca de 100 mil genes estimados, os biólogos encontraram menos de 30 mil. Descobriu-se que mais da metade não codificava nenhuma proteína, sendo por isso batizada de “DNA lixo”. E mesmo a parte “funcional” do genoma se comportava de modo estranho, com alguns genes se mostrando capazes de codificar mais de uma proteína.
Hoje sabemos que até a posição do gene pode influenciar sua capacidade de dar origem a uma proteína. E que o tal do DNA lixo tem o poder de regular os mecanismos de síntese proteica, estabelecendo os momentos e circunstâncias em que ela vai ocorrer.
“Hoje os geneticistas falam na ação combinada de dezenas ou centenas de genes que interagem simultaneamente para afetar a expressão de uma única característica”, escreve a bióloga israelense Eva Jablonka em seu livro "Evolution in four Dimensions". “Ficou para trás a época em que o genoma era visto como uma biblioteca de genes individuais – unidades autônomas que produzem sempre o mesmo efeito. E se o genoma é um sistema organizado, em vez de apenas uma coleção de genes, então o processo que gera variação pode ser uma propriedade do próprio sistema, que é regulada e modulada pelo genoma e pela célula”, diz ela.



Árvore redesenhada

Tais descobertas estão sendo lentamente assimiladas ao repertório de noções sobre evolução. Uma das primeiras formulações esboçadas é uma crítica à chamada “árvore da vida” – o clássico gráfico que o inglês esboçou para explicar seu pensamento. Acontece que a colocação das espécies distintas em “galhos” divergentes sugere uma transmissão de genes apenas da espécie ancestral para a sucessora, pressupondo um isolamento entre os organismos que não é compatível com o que sabemos agora a respeito da troca horizontal de genes.
A imagem da árvore ficou comprometida. Mais adequado é imaginar uma figura onde os vários galhos estejam ligados uns aos outros"
“Com certeza, no primeiro bilhão de anos após o surgimento da vida, a transferência horizontal de genes era algo muito frequente entre os seres vivos”, explica Aldo Mellender, geneticista e professor de História das Ideias sobre Evolução Biológica na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “E mesmo hoje continua havendo grande troca de material por essa via”, diz. “Fenômenos como o aumento de resistência entre bactérias do tipo E. coli se devem à capacidade que elas têm de trocar genes entre si”, complementa Lemke.
“A transmissão horizontal de genes implica que certas características de um organismo são oriundas de outras espécies que vivam no mesmo ambiente. A ideia da árvore da vida não se sustenta”, diz. Mellender concorda: “A imagem da árvore [original] ficou comprometida. Mais adequado é imaginar uma figura onde os vários galhos estejam ligados uns aos outros.”
Outro conceito visado é o de que as transformações nos organismos são gradativas. Em sete oportunidades, Darwin escreveu que "natura non facit saltum" (a natureza não dá saltos). Os seres vivos passariam por pequenas mudanças. Se elas conferissem alguma vantagem adaptativa, seriam acumuladas ao longo do tempo, e o processo eventualmente levaria ao surgimento de novas espécies.
Essa perspectiva foi questionada ainda no século 19 por ninguém menos do que T. H. Huxley, na época o mais destacado defensor das ideias de Darwin. Mas no século 20 o gradualismo foi abraçado pela síntese neodarwinista.
Apesar de proporem algumas mudanças aos preceitos de Darwin e seus seguidores, as críticas não dão suporte aos adversários do evolucionismo, como os adeptos do criacionismo. Pelo contrário, elas reforçam as previsões da seleção natural (Foto: Collection Roger-Viollet/France Presse)
Somente nos anos 1970 o paleontólogo americano Stephen J. Gould (1941-2002) chamaria a atenção para o fato de que há poucos fósseis que retratam a transição entre espécies. Ele procurou formular uma nova teoria, denominada Equilíbrio Pontuado, que sugere que o surgimento de novas espécies ocorre de forma mais rápida. Hoje o argumento fóssil de Gould é complementado pelas evidências genômicas.
A transmissão horizontal faz com que alguns seres vivos subitamente incorporem ao seu genoma genes inteiros de uma espécie diferente. “Também são comuns episódios onde se vê toda a reorganização da estrutura de DNA de um organismo”, diz Lemke. “A evolução embaralha o genoma, reorganiza, faz rearranjos complexos que podem ser comparados a saltos. É um processo muito maior do que só o acúmulo de pequenas mutações”, complementa.
Mellender afirma que mesmo a síntese neodarwinista já falava na possibilidade de eventos rápidos de especiação. E a genômica só tem reforçado a possibilidade. “Um exemplo que vemos de salto é o fenômeno da poliploidia entre os vegetais”, explica. Ele cita o trigo. Os ancestrais da planta tinham 14 cromossomos. Nas gerações seguintes, por problemas de divisão celular e hibridizações, acabaram surgindo indivíduos com 42 cromossomos, configurando uma espécie nova.
Talvez a mudança conceitual mais significativa esteja no papel desempenhado pelo ambiente no processo de evolução. Para Darwin, as condições ambientais atuariam como uma peneira sobre os seres vivos em perpétua transformação, favorecendo algumas características surgidas e descartando outras. Mas os estudos em epigenética têm mostrado que, além de selecionar modificações em organismos, os fatores ambientais têm o poder de causá-las.
Um dos primeiros defensores desta ideia foi o biólogo inglês Conrad Waddington (1905-1975), que cunhou o termo epigenética. Em série de experimentos feitos nos anos 1940, ele expôs larvas de moscas drosófilas a elevadas temperaturas. Como resultado do choque térmico, 40% das moscas, ao se tornarem adultas, demonstravam uma diferença na aparência: não apresentavam mais o característico desenho de veias nas asas. Waddington então fazia com que as moscas com a modificação cruzassem entre si, e submetia a prole ao mesmo tratamento de exposição ao calor. A seguir, repetia o processo de selecionar os espécimes sem sinais de veias e de fazê-los cruzar entre si.
O resultado é que, em cada etapa, crescia o número de indivíduos que, embora possuíssem a configuração genética para tal, não exibiam veias. Em menos de 20 gerações, eles chegaram a constituir 90% da população. Mais impressionante foi constatar que, a partir da 14ª geração, algumas moscas começaram a apresentar a modificação sem nem passarem pela exposição ao calor. Apenas pelo cruzamento, o biólogo obteve uma população com quase 100% dos indivíduos sem marcas nas asas. Em outras palavras, um traço adquirido havia sido assimilado e incorporado pelo mecanismo de hereditariedade, sem que houvesse mutações nos genes. Há ocorrências disso inclusive em humanos.

“Reabilitação” de Lamarck

Essas descobertas de certo modo reabilitam ideias do francês Jean Baptiste de Lamarck (1744-1829), que afirmava que características adquiridas por indivíduos em suas interações com o ambiente podiam ser transmitidas à prole. Ele propunha, por exemplo, que girafas têm pescoço comprido porque seus pais tiveram de se esticar para alcançar alimento nas árvores. Quando Darwin propôs que o ambiente era apenas uma instância de seleção de variações, Lamarck foi posto de escanteio.
Até recentemente a afirmação de que variações adquiridas poderiam ser herdáveis constituía uma heresia grave que não deveria ter lugar na teoria evolutiva"
O pensamento neodarwinista estabeleceu uma profunda separação entre os processos internos que geram o organismo e o mundo exterior. Reunir esses dois elementos é o desafio para os teóricos da evolução do século 21, que poderiam, num gesto surpreendente, adaptar algumas das ideias lamarckistas para a era genômica. “É possível que existam mecanismos lamarckistas que permitam a herança de mudanças genômicas induzidas por fatores ambientais. Mas até recentemente a afirmação de que variações adquiridas poderiam ser herdáveis constituía uma heresia grave que não deveria ter lugar na teoria evolutiva”, escreve Eva Jablonka.
“Para o neodarwinismo, o organismo era um sistema fechado. Tudo o que acontecia nele era decorrência de um código informacional, o genoma”, diz Gustavo Maia Souza. “A epigenética abre o sistema, pois reconhece que os seres vivos, mesmo possuindo uma base genética, dependem também do contexto ambiental. O contexto onde aquele genoma está vai refletir em leituras distintas daquela informação.”Talvez por fruto da herança de Darwin, tenhamos dado ênfase demais a uma visão do ambiente agindo apenas como um filtro. Não está sendo fácil aceitar que ele possa ter um papel muito mais importante do que se pensava anteriormente"
Souza acredita que as novas descobertas irão fazer crescer na biologia os estudos de sistemas complexos, justamente o tema da disciplina que ele ministra em Rio Claro. “Os estudos em epigenética chegam a ser revolucionários”, avalia Mellender. “Estão trazendo uma evidência tão forte que é difícil negar. Talvez por fruto da herança de Darwin, tenhamos dado ênfase demais a uma visão do ambiente agindo apenas como um filtro. Não está sendo fácil aceitar que ele possa ter um papel muito mais importante do que se pensava anteriormente.”
Para Souza, a mudança que se avizinha deverá ser ainda maior. “O pensamento clássico via os genomas como sistemas fechados, é determinista e reducionista: tal gene gera tal proteína”, diz. “A epigenética mostra que os sistemas biológicos, mesmo tendo uma base genética, são dependentes do contexto ambiental.” Com base nisso, ele defende a adoção de uma descrição dos organismos na qual eles sejam vistos como sistemas auto-organizados, de modo que a variabilidade de características dos seres vivos não se deveria à aleatoriedade, mas a propriedades físico-químicas intrínsecas dos organismos.



Ponto contra o criacionismo

É importante ressaltar que tais propostas de revisão crítica das ideias de Darwin em nada beneficiam adversários do pensamento evolucionista como os adeptos do criacionismo ou do Design Inteligente. Muito pelo contrário. Mellender explica que um dos argumentos do DI é que fenômenos como o movimento dos flagelos em micro-organismos se baseiam em interações moleculares tão complexas que não poderiam ter se formado gradualmente. Já teriam surgido “prontos”. Dá-se a este argumento o nome de complexidade irredutível.
Essa nova variante da gripe suína, por exemplo, surgiu da recombinação de três espécies anteriores de vírus, através de um mecanismo que décadas atrás a gente nem sequer suspeitava que existisse"
Mas pesquisadores da genômica já conseguiram formar redes de interação metabólicas altamente complexas, envolvendo mais de 20 mil proteínas. E elas foram formadas por pequenos acréscimos e perdas, exatamente da maneira prevista pelo princípio da seleção natural.Lemke diz que mesmo a nossa visão sobre o funcionamento dos flagelos mudou. “A genômica mostra de forma bastante clara que esse processo ocorreu ao longo de muito tempo. Temos inclusive uma ideia dos passos evolutivos. No caso da E. coli, por exemplo, podemos mostrar que as proteínas que compõem o flagelo ocorrem em outras espécies de bactérias, em muitos casos com funções levemente diferentes”, explica. “A ideia de complexidade irredutível não encontra comprovação empírica”, diz Mellender.
Há quem sustente, porém, que nenhuma grande revisão da síntese neodarwinista seja necessária, pelo menos por enquanto. É o que pensa Guaracy Rocha, coordenador do curso de Ciências Biológicas da Unesp em Botucatu, que há 20 anos ministra a disciplina de evolução. “A essência do pensamento darwinista consiste em afirmar que os organismos se modificam, que essas modificações acontecem por um processo de seleção que atua entre as diversas variantes e que essas variações não ocorrem com fins específicos. Nada disso é contestado pelas descobertas feitas na genômica e na epigenética”, diz.




Crescimento desorganizado afeta paraíso de Darwin Saída para a crise pode estar em Quanto à árvore da vida, Rocha concorda que a imagem não mais representa o conhecimento que temos hoje, embora ressalte que ela traduzia, e bem, o que se sabia na época em que foi proposta. Ele acredita que a principal contribuição trazida pelas pesquisas efetuadas nos últimos anos é a possibilidade de compreender melhor os mecanismos que levam à formação de novas espécies entre as várias formas de seres vivos – um problema, aliás, que Darwin não chegou a solucionar, apesar do título de seu livro.



“Estamos vendo que o processo de surgimento de espécies novas entre os vegetais é totalmente diferente do que se pode observar em bactérias ou em vírus. Essa nova variante da gripe suína, por exemplo, surgiu da recombinação de três espécies anteriores de vírus, através de um mecanismo que décadas atrás a gente nem sequer suspeitava que existisse.”

Ele afirma que Darwin tinha mais interesse por Lamarck do que se pensa hoje em dia, mas contesta a visão de que a epigenética possa levar a uma retomada das ideias do francês. “Já se sabia antes que a expressão do genoma resulta da interação entre este e o ambiente. Mas as mutações nos genes, que podem ou não ser inibidas por fatores ambientais, não surgiram especificamente para atender a nenhuma função. Elas foram produzidas e descartadas pela ação da seleção. E isso não é lamarckismo, é darwinismo”, diz.

Para os defensores de uma revisão da teoria, o problema é que ainda há lacunas a serem preenchidas, como afirma Souza: “Darwin demonstrou de uma forma muito bonita que existe um processo evolutivo. A questão é se ele é geral. As evidências da paleontologia demonstram isso. Agora como isso acontece é que é complicado. A seleção natural é um mecanismo forte, mas não de criação de espécies”.

Diante dessa diversidade de visões, é de se esperar, pelos próximos anos, discussões vigorosas entre as várias correntes, que talvez venham a culminar em uma teoria da evolução 2.0. Mas, independentemente de qual venha a se mostrar predominante daqui a 20 ou 30 anos, tanto umas quanto outras, na verdade, são expressões do profundo valor científico da obra de Darwin.

domingo, 15 de novembro de 2009

Ser francês é....



"A Marselhesa" é o hino nacional francês, e para ser francês precisa cantar e hidroladar o hino de nossa Nação. Há palavras que, junto com A Marselhesa, são muito citadas: valores, história, tradição, orgulho, nação, pessoas... Três exemplos: a França é um país de raízes cristãs, de riqueza e de luta pelos direitos humanos Universais.

Ser francês consiste em louvar o homem; é amar a diferença, elogiar a tolerância, rechaçar as ditaduras, a corrupção, lutar contra preconceitos, ser livre.

Ser francês é ler e escrever a língua francesa, cantar 'A Marselhesa' nos eventos patrióticos e esportivos, hastear a bandeira, conhecer nossa história, respeitar nosso Estado de direito e amar nossa paisagem.




















Para mim, ser francês consiste no orgulho de pertencer à maior nação do mundo, tanto por sua influência quanto por sua história.Ser francês consiste em defender os valores ligados a 1.500 anos de história. Esta pode ser herdada ou merecida. Por isso, ser francês não é só viver na França. É ser consciente e ter orgulho de nossa história comum, participar do desenvolvimento de nosso país, trabalhando e respeitando nossas leis, nossas tradições e cultura.

É preciso que "Se amam as cores da bandeira, que amem também as cores da pele".

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Nascer, crescer e viver Poesia de SERGIO NAGHETTINI


Ao nascer vivo o outro
O outro de viver
Viver a vida de amor
No continente de emoções

Sou João, José ou Pedro
Não me importo quem eu sou...
Vivo a vida de emoções
Na carruagem das seduções

A vida é cheia de surpresas
De esperanças e desencontros
Não me encontro no mar de amor
Mas sei que o amor me ama.

SERGIO NAGHETTINI Feito no Curso do Pro-Ler, CEMEPE, da Prof. Dr. Kênia

domingo, 8 de novembro de 2009

20 anos da queda do Muro de Berlim


O Muro de Berlim, uma consequência da Guerra Fria e cuja queda completa 20 anos nesta segunda-feira, virou símbolo da divisão da Alemanha e, por extensão, da Europa.
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Na noite de 12 para 13 de agosto de 1961, Berlim foi dividida ao meio por ordem das autoridades da República Democrática da Alemanha (RDA, Alemanha Oriental), que mandaram instalar uma cerca com arames para partir fisicamente a cidade.
O muro, classificado como "da vergonha" pelo Ocidente e como "muralha de proteção contra o antifascismo" pelo leste, permaneceu de pé por 28 anos, dois meses e 27 dias.
Em sua construção, decidida na reunião do Pacto de Varsóvia (Moscou, junho de 1961) por iniciativa da então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), trabalharam cerca de 40.000 soldados e policiais da RDA.
Com um pouco mais de 155 quilômetros de extensão, a barreira de concreto cruzava Berlim e rodeava a parte ocidental, transformando-a em uma "ilha".
A origem da muralha está na divisão da Alemanha, decidida pelas potências vencedoras (Estados Unidos, Reino Unido, França e URSS) da Segunda Guerra Mundial e que, em 1949, acabou gerando dois países: a República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental) e a RDA.
Por conta do muro, Berlim tornou-se símbolo da Europa repartida em dois blocos após a explosão da chamada Guerra Fria, travada por EUA e seus aliados ocidentais, de um lado, e pela URSS e os países sob sua influência ao leste da Áustria, do outro.
No entanto, para muitos a iniciativa foi um fracasso. Segundo a Promotoria de Berlim, pelo menos 276 pessoas morreram e mais de 3.000 foram presas tentando cruzar a barreira para fugir do comunismo do lado leste.
A primeira vítima foi Günter Litfin, que tinha 24 anos quando perdeu a vida, em 24 de agosto de 1961. Já a última foi Chris Gueffroy, morto a tiros em 5 de fevereiro de 1989, aos 20 anos.
De 9 para 10 de novembro de 1989, a população da Berlim Ocidental e da Berlim Oriental foi surpreendida pela queda do muro, depois de meses de protestos e da reforma política ("perestroika") promovida pelo então líder soviético, Mikhail Gorbachov.
Em 18 de outubro daquele ano, o presidente da RDA, Erich Honecker, considerado um representante da "velha-guarda" do Partido Socialista Unificado (SED), foi substituído pelo reformista Egon Krenz.
O novo governante propôs a aprovação da abertura da fronteira. E, na tarde do dia 9, o porta-voz do Politburo (comitê central do Partido Comunista da extinta URSS), Günther Schabovski, anunciou a emissão imediata dos vistos de saída.
Minutos depois, um jornalista de uma agência de notícias informava que a Alemanha Oriental estava abrindo suas fronteiras.
Formalmente, o muro caiu às 22h (hora local), quando se abriu o primeiro posto fronteiriço, em Bornholmerstrasse.


Depois da queda, o debate, então, passou a ser sobre a reunificação. Os gritos de "Somos o povo", com o qual os berlinenses se manifestavam a favor da queda do muro 1989, foram trocados pelos de "Somos um povo".
Em 1º de julho de 1990, teve início a união econômica, monetária e social. Em 3 de outubro, entrou em vigor do Tratado de Unificação da Alemanha Ocidental e da RDA. As primeiras eleições aconteceram em 2 de dezembro do mesmo ano.
Com a reunificação, Berlim recuperou o título de capital, mudança aprovada pelo Parlamento em junho de 1991, e, em agosto de 1999, o Governo federal se instalou oficialmente na cidade.
No décimo aniversário da queda, o chanceler Kohl afirmou que todo o processo não teria sido possível sem o apoio de EUA e da URSS, sobretudo do então presidente americano, George Bush, e de Gorbachov.
Em 1998, Kohl, o artífice da reunificação, foi substituído no Governo pelo social-democrata Gerhard Schroeder, encarregado de transferir o Executivo para Berlim. Anos depois, em 2005, os democratas-cristãos voltaram à Chancelaria com Angela Merkel, que cresceu no lado leste.
Com todas estas mudanças, a Alemanha transforma sua imagem por meio de uma Berlim renovada, com grande atividade e que almeja se tornar uma grande capital europeia e, segundo seu prefeito, Klaus Wowereit, também busca virar o ponto de encontro entre o leste e o oeste do continente.
O que mais chama a atenção nesta nova Berlim é a arquitetura moderna, que pode ser muito bem exemplificada pela cúpula de vidro do Reichstag (Parlamento), uma obra do arquiteto britânico Norman Foster.

domingo, 18 de outubro de 2009

Green Lifestyle


Atitudes ecológicas e preocupação com o bem-estar. O duo é a bandeira dos ecofriends, os amigos do meio ambiente.

Sabe aquela história que você ouvia da sua mãe quando era criança? “Cuide melhor das coisas dos outros do que das suas, minha filha”. Essa é a melhor teoria que podemos usar para falar da nossa responsabilidade com o meio ambiente.

Água, ar, plantas, seres vivos. Tudo está à nossa disposição por um mero empréstimo, então a máxima “use com moderação” é a mais válida neste caso, sempre seguindo o conselho materno, que é o mais certeiro.

Seguindo este conceito, cada vez mais cientes do seu compromisso com o planeta, uma nova onda (felizmente!) está invadindo vários setores sociais. Da moda à tecnologia, os chamados ecofriends estão dominando o mundo e seguindo fundamentos que a natureza só tende a agradecer.

Procuro levar uma rotina consciente de todas as coisas que faço, desde o trabalho que desenvolvo, produzindo alimentos à base de ingredientes orgânicos, até cada vez que preciso usar o carro para fazer uma entrega.

Evito usar o carro ao máximo, só uso quando vou viajar ou quando está chovendo e estou atrasada. No dia a dia uso sempre a bicicleta e tento influenciar as pessoas com quem convivo a fazer o mesmo.

São pequenas atitudes como essas que destacam tais personalidades “verdes”. A consciência acompanha as nossas duas “garotas-modelo”, que mostram ser perfeitamente possível empregar a consciência ecológica ao estilo de vida. “Tento usar sempre produtos que não são testados em animais, não uso couro e sempre dou preferência a tecidos naturais”, diz Marcela.

A reciclagem é outro ponto apontado pelas duas. Ambas separam o lixo doméstico, algo que é acessível a qualquer pessoa, basta um pouco de boa vontade. Muitas cidades brasileiras já dispõem até mesmo de coleta seletiva domiciliar, o que também é feito por redes de supermercado. “Utilizo sempre papel reciclado para os meus estudos e para a empresa”, conta Flaviani.

Temos que trabalhar arduamente a consciência de todos à nossa volta, e mesmo assim vai ser pouco, porque enquanto as empresas e os governos não se empenharem de verdade, nunca vai haver uma real mudança.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Brasil - Rio de Janeiro sede das Olímpiadas



Rio de Janeiro será sede das Olímpiadas de 2016.

sábado, 26 de setembro de 2009

Fóssil na China prova que pássaros evoluíram de dinossauros



Fósseis extremamente bem preservados de dinossauros achados no nordeste da China mostram os exemplos mais antigos de penas já encontrados e representam a prova final de que os dinossauros eram ancestrais dos pássaros, segundo cientistas.

Os fósseis têm mais de 150 milhões de anos.

As espécies são indubitavelmente mais antigas do que o Archaeopteryx, encontrado na Alemanha, que vinha sendo tido como o fóssil de pássaro mais antigo já encontrado.



A descoberta foi descrita por Xu Xing, da Academia de Ciências Chinesa, em Pequim, e sua equipe na revista especializada Nature.

A teoria de que os pássaros evoluíram dos dinossauros sempre foi posta em dúvida por causa da ausência de penas em espécies mais antigas do que o Archaeopteryx.

Mas os novos fósseis, encontrados em duas localidades diferentes, são, em sua maioria, pelo menos 10 milhões de anos mais velhos do que o do pássaro encontrado na Alemanha, no fim do século 19.

Um dos dinossauros, batizado de Anchiornis huxleyi, está extremamente bem conservado, dizem os cientistas.

O dinossauro tinha extensa plumagem cobrindo seus braços e cauda e os pés - formando quatro asas.

'Extremamente excitante'
"A primeira espécie descoberta no início do ano estava incompleta", disse Xu à BBC News.

"Com base neste espécime, nomeamos o dinossauro Anchiornis; pensamos que era um parente próximo dos pássaros. Mas então encontramos o segundo espécime, que estava bastante completo - e bem preservado."

"Por todo o esqueleto, você vê penas."

"Com base neste segundo espécime, nos demos conta de que esta era uma espécie muito mais importante, e definitivamente uma das espécies mais importantes para entendermos a origem dos pássaros e de seu voo."

O professor Xu acredita que a forma de quatro asas pode ter sido um estágio muito importante na transição evolucionária dos dinossauros para pássaros.

Os detalhes das últimas descobertas foram apresentados nesta semana no encontro anual da Sociedade de Paleontólogos de Vertebrados, na Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha.

O renomado paleontólogo britânico Michael Benton disse que o anúncio é de grande importância.
"Ao desenhar a árvore da vida, é bastante óbvio que há registros de fósseis com penas anteriores ao Archaeopteryx", disse ele à BBC News.

"Agora essas novas descobertas fantásticas do professor Xu Xing provam isso de uma vez por todas."

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Louis Vitton comemora quarenta anos do homem a lua


O protótipo "Malle Mars" criado pela Louis Vuitton para expedições especiais

segunda-feira, 20 de julho de 2009

20 de julho de 1969 - 40 anos que Homem pisou na Lua


“O próprio movimento de torcer o pulso para fincar a bandeira, faz a bandeira tremular, não precisa de vento“.
Agora, as sombras. Também é fácil explicá-las. O relevo acidentado do solo da Lua influencia a forma das sombras e elas ficam bem diferentes também porque há várias fontes de luz na Lua, além da luz do Sol. Os flashs dos astronautas, por exemplo. O chão refletindo a luz solar também.
Por fim, as temperaturas. Há variações extremas de temperatura na Lua. Mas os astronautas pousaram numa área de penumbra, nem muito quente, nem muito fria
“Estavam numa região bem escolhida. Eles não enfrentaram 100ºC, nem -100ºC“, explica Ronaldo Mourão, do Museu de Astronomia do Rio de Janeiro.
Os conspiracionistas apresentam vários outros supostos indícios de fraude. A gente não vai ficar a noite inteira rebatendo uma por uma, mas não tenha dúvida: todas as questões levantadas são facilmente explicadas pela ciência.
Só que o Detetive Virtual, de lambuja, mostra argumentos para acabar de vez com qualquer dúvida. Uma prova material: as pedras que os astronautas trouxeram da Lua foram estudadas por cientistas do mundo inteiro.
“Em nenhum momento, nenhum especialista questionou a origem lunar destas rochas”, diz Wuensche.
“A maior prova de que o homem esteve na Lua são as amostras de rochas que eles trouxeram, porque estas rochas não existem na superfície terrestre”, argumenta Mourão.
Prova dois: naquela época, duas superpotências viviam 24 horas de olho uma na outra – os Estados Unidos e a União Soviética, que também participava da grande corrida espacial. Os soviéticos gastaram milhões de rublos espionando os americanos e nunca, jamais, em tempo algum, a União Soviética manifestou qualquer dúvida sobre a viagem dos astronautas americanos à Lua.
Os russos nunca duvidaram. Por que é que vamos duvidar?
Um dos chefes da "seita" dos conspiracionistas resolveu abordar o segundo homem a pisar na Lua. É o astronauta Edwin Aldrin, que perdeu a paciência quando o conspiracionista insinuou que a viagem à Lua teria sido uma fraude. “Virou-lhe” a mão do pé do ouvido.
Por fim, a mãe de todas as provas: pouca gente sabe que os astronautas deixaram no solo da Lua um painel que é usado até hoje. Funciona assim: laboratórios da Terra emitem sinais que viajam até a Lua, batem no painel e voltam. Assim, os cientistas podem calcular com toda precisão a distância entre a Lua e a Terra.
As informações são usadas, sem discussão, por cientistas de todo o planeta. Portanto, quando você ouvir falar sobre a ida do homem à Lua, não há porque ter dúvida.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Joia de signo - Descubra qual joia e pedra preciosa tem a ver com seu signo




Em o filme "Os Homens Preferem as Loiras", Marilyn Monroe eternizou a máxima "Diamonds are a girl's best friend". Afinal, uma bela joia pode ser como uma boa amiga que consegue ressaltar nossas características mais marcantes. Presas ao pescoço, pulso, roupas ou dedos, as pedras preciosas são capazes de agregar charme e elegância. Cada peça com seu design, estilo, cor e forma torna-se única quando ostentada por seu/sua don(a).

Se os astros influenciam na maneira de ser de uma pessoa desde o nascimento, por que não também na hora de eleger o adereço para lhe deixar mais bonita? Afinal, as características e personalidade de cada signo podem dizer muito sobre os acessórios que cada uma de nós usa, ou vice e versa, certo?
O astrólogo Dimitri Camiloto revela como as características de cada signo podem estar associadas ao design de uma joia e as pedras preciosas contidas nela. Anota aí:
ELEMENTO FOGO - Sentindo-se responsáveis por carregar a chama da vida, as nascidas sob os signos regidos pelo fogo condizem com joias capazes de expressas seu forte ego. A vontade é de exprimir sua disposição de se sentir de suma importância para a humanidade, mostrar sua certeza de fazer a diferença para o mundo. Gostam de joias que, assim como elas, reafirmem sua fé e suas convicções.
ÁRIES - A ariana acredita trazer consigo a força da existência. Seu signo, regido por Marte, Deus da Guerra, faz com que ela lute pela vida como quem luta pela sobrevivência. Se na lei da selva é cada um por si, ela busca seu destaque na batalha para se manter viva e atuante. Suas joias têm materiais vigorosos e consistentes como os dos chifres do carneiro. Essa força pode trazer aspectos andrógenos e até mesmo masculinos à joia. As cores, longe de serem sóbrias, reverberam toda essa energia. Pedra: Rubi.
LEÃO - Na leonina, a joia é usada para a mais elementar de suas funções: ornamentar. Deve ser algo que resplandeça sua grandeza no mundo, pois a leonina vê sua existência na Terra como um merecimento. Se foi escolhido como o rei da selva, esse leão está no trono que os deuses lhe atribuíram por direito. Logo, merece uma joia que reluza todo esse esplendor. A pedra ganha uma conotação de magnitude, com cores que indiquem a ilustre presença da leonina no mundo. Mulheres certas de sua nobreza, merecem joias tão nobres e glamourosas quanto elas. Pedras: Diamante e Âmbar.
SAGITÁRIO - Aberta de corpo e espírito para o mundo, a sagitariana pode encontrar uma joia a sua altura nos quatro cantos do planeta, por que ela mesma pode pertencer a qualquer um desses cantos. Com alma de viajante, a sagitariana deposita sua atenção sobre o que é exótico e estrangeiro. Não importa de onde venha, desde que não esteja no alcance da sua visão. Sua pedra precisa lhe transportar para longe, atravessar as fronteiras que ela gostaria de desbravar. Por isso, suas joias são resultado da pesquisa de matérias diferentes. Para mulheres convictas como as sagitarianas, essas joias também despendem de matérias-primas fortes e consistentes. Pedra: Turquesa.

ELEMENTO TERRA - As joias dos signos concebidos por este elemento não são reconhecidas por seu valor subjetivo, mas por seu valor material. Os signos da terra se relacionam com os objetos de acordo com sua utilidade. Além das joias servirem como uma decoração para o próprio corpo, são uma moeda de troca, possuem grande valor de mercado. Uma relação de causa e consequência que não se resume apenas no utilitarismo, mas no custo benefício de quem usa a joia.
TOURO - Dos signos terrenos, a taurina é quem detém a maior relação de beleza e charme com sua joia. Ainda ligada à utilidade, tende a ver na produção e no acabamento da joia um trabalho artístico. O valor material aqui não se sobrepõem à estética, mas deve caminhar junto com ela, lado a lado. O valor material será estipulado de acordo com esse trabalho. Sua joia é sofisticada com pedras bem lapidadas. Desenhada com um estilo que consiga passar não só seu requinte, como o quanto foi dispendioso alcançar esse primor. Pedras: Ágata e Esmeralda.
VIRGEM - Organizada, a virginiana leva sua praticidade para seus acessórios. Sua joia deve ser bela, mas nada de exageros ou designs que venham a atrapalhar seus movimentos. Os materiais podem variar, mas as cores devem ser sóbrias e a origem da pedra mais clássicas. Ela jamais usa mais do que a ocasião pede. Por isso, pode ter uma variedade maior de joias. Cada uma específica para uma determinada ocasião. Mas todas elas, sem exceção, não podem chamar mais atenção do que merecem ou ofuscar suas atitudes. Principalmente se essa joia for usada no dia a dia. Pedra: Jaspe.
CAPRICÓRNIO - Semelhante à virginiana quanto à sobriedade de suas cores e formas, a joia da capricorniana precisa que além de prática, lhe traga algum status social. Seus assessórios devem ter um caráter socialmente distintivo que será atribuído principalmente pela escolha da pedra. Fica por conta dela chamar a atenção necessária. Já a praticidade das filhas da terra, fica cargo de um design simples e sofisticado. A escolha da capricorniana se baseia na medida certa do impacto que sua joia deve causar. Pedra: Ônix.
ELEMENTO AR - Se o uso de uma joia pode repassar algum significado, é nos indivíduos regidos pelo ar que esse ofício se faz de maneira mais veemente. Sua joia é um assessório capaz de representar explicitamente uma mensagem. De mostrar um conceito contundente da personalidade de seu dono. Com uma carga tão grande a ser carregada, essas joias tendem a ser muitas. Famosos por garimparem exatamente aquilo que querem, seu porta-joias pode ser bagunçado, mas com toda certeza é bem variado.
GÊMEOS - A geminiana detém o posto de mais jovial do zoodíaco e, por isso, busca referências ingênuas e infantis nos seus assessórios. Característica que se reflete na variedade das cores. Das mais vivas e abertas, às mais claras como as dos quartos de bebês. Longe de ser usada para seduzir, a joia da geminiana pode servir como uma diversão ou como a representação de uma história feliz. E como a juventude admite a abertura a mudanças e a novidades, o assessório não se furta em receber um design mais leve, arrojado e inovador. Pedras: Água-Marinha e Turmalina.
LIBRA - Assim como as taurinas, as librianas se importam com a estética nos seus assessórios. Mas esse bom gosto não pode ser gratuito. A escolha depende da harmonia da jóia com quem vai usá-la. Para a libriana sua joia funciona como uma parceira, que potencializa suas qualidades. Por isso, elegem apenas aquelas que não se choquem com sua figura. Essas joias não são poucas, por que a libriana gosta de se enfeitar. Ela acredita no poder da joia para atrair a atenção alheia. Sabe usá-la a seu favor como uma aliada nas convenções sociais. Portanto, suas joias têm pedras delicadas, porém marcantes. Pedras: Jade e Safira.
AQUÁRIO - Excêntricas, as aquarianas vão buscar no diferente sua expressão. A diferença é exatamente a mensagem que querem passar, pois é ela quem exprime sua individualidade. O transtorno que sua presença causa vem do que a maioria considera esquisito. As cores, as formas e a escolha da pedra não podem ser comuns ou vulgares. Na sua vontade pelo diferente, o design da sua joia pode ir do mais vanguardista ao mais extremo retrô. Por isso, as pedras podem lembrar os filmes de ficção científica ou os clássicos musicais dos Anos 30. Pedra: Opala.
ELEMENTO ÁGUA - O mais emotivo dos quatro elementos da astrologia leva para seus assessórios uma espécie de sentimento estético. Ele imprime suas emoções, sua intuição e imaginação com arte no desenho de suas joias. Detentores de determinismos e sensibilidade na sua personalidade, os nascidos sob os signos deste elemento desejam exprimir sentimentos no estilo de sua joia e na importância da origem das pedras. CÂNCER - Conhecida como a mais carente do zoodíaco, a canceriana expressa sem problemas a ausência daquilo que ela carece. Tanta sensibilidade à flor da pele acabam por influenciá-la a escolher temas infantis que pareçam inocentes ou que remetam à histórias amorosas e familiares. Ela estabelece uma relação quase genealógica com sua joia. Elas devem passar uma espécie de pertencimento a alguém ou a algum lugar. Para isso, as pedras são marcantes, mas o design delicado. Uma união que represente um sentimento doce, como o da geminiana. Mas nesse caso, mais sublime. Pedras: Pérola e Pedra-da-Lua.
ESCORPIÃO - Para a escorpiana, a emoção do elemento água está nos sentimentos do poder e no erotismo, afrodisíacos para a sedução. Por isso, sua joia é usada como uma estratégia para alcançar seu objetivo: impressionar. Nessa batalha na conquista de todas as atenções, também regida por Marte, Deus da Guerra, as pedras podem ser ousadas e a cores passearem pela palheta do vermelho. É na escorpiana que a extravagância da joia pode ser mais encontrada, mas o tamanho e a matéria-prima não importam, desde que sejam provocadores a ponto de seduzir. Pedra: Topázio.
PEIXES - Sonhadora, a pisciana deixa a imaginação à solta mesmo na hora de se enfeitar. Sua extravagância está na originalidade dos assessórios. A relação da pisciana com sua joia tem um caráter mais do que emocional: espiritual. Pode ser uma pedra indiana, ou um crucifixo, não importa. Dos três signos do elemento água, é no de peixes que a arte está mais explícita no que diz respeito a transcendência. Sua joia transcende o lugar de ornamento e é alçado ao patamar de fantasia. E assim faz daquela que a ostenta se fantasiar também. Pedra: Ametista.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Adeus a Michael Jackson

Tito, Randy e Jackie Jackson, os irmãos de Michael, em frente ao caixão com o corpo do cantor, no Staples Center, em Los Angeles.


Em sua primeira declaração pública, a filha de Michael Jackson, Paris Michael Katherine Jackson, de 11 anos, foi às lágrimas ao falar sobre o seu pai diante de uma plateia de cerca de 18 mil fãs, amigos, representantes da música pop, estrelas do esporte e líderes religiosos que participaram da cerimônia de adeus ao cantor nesta terça-feira (7), em Los Angeles.

"Só queria dizer que, desde que eu nasci, o papai foi o melhor pai que eu poderia imaginar. Só queria dizer que eu te amo tanto", disse a garota, chorando muito. Foi o momento mais emocionante da cerimônia.

A atriz Brooke Shields também fez um discurso comovente, falando sobre sua amizade de mais de três décadas com o astro.

"Lembro de quando nos conhecemos e de todo o tempo que passamos juntos. Sempre que saíamos, tinha uma foto sendo tirada ou alguma manchete que dizia algo como 'um casal esquisito, ou um 'par improvável'. Para nós, era a mais natural e fácil amizade", disse a ex-atriz mirim.

"As pessoas se referiam a ele com frequência como o Rei. Mas, para mim, ele lembrava mais o Pequeno Príncipe", completou a atriz antes de ler um trecho do livro de Antoine de Saint-Exupéry.

O cantor Smokey Robinson, o fundador da Motown Berry Gordy e a atriz Queen Latifah também discursaram durante o tributo. Mariah Carey, Usher, Lionel e Stevie Wonder cantaram sucessos do astro.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Michael Jakson Memorial Service


Fã segura ingresso para o funeral de Michael Jackson na terça-feira

domingo, 28 de junho de 2009

SÃO PAULO


Arqueologistas do Vaticano descobriram o que acreditam ser a imagem mais antiga ainda existente do Apóstolo São Paulo. Datada do século IV, ela foi encontrada nas paredes de catacumbas sob Roma.
A fotografia de uma imagem pintada em afresco de um rosto masculino com barba preta e uma auréola brilhante sobre um fundo vermelho. Especialistas da Comissão Pontífice para Arqueologia Sagrada fizeram a descoberta em 19 de junho de 2009 nas Catacumbas de Santa Tecla em Roma e a descreveram como "o mais antigo ícone da história dedicado ao culto do Apóstolo", de acordo com o jornal do Vaticano.
São Paulo e São Pedro são reverenciados pelos cristãos como os maiores missionários da antiguidade.
Os cristãos dos tempos antigos em Roma enterravam seus mortos em catacumbas cavadas nas pedras sob a cidade e decoravam as paredes subterrâneas com imagens de devoção.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

MORRE O ASTRO DO ROCH-POP MUNDIAL - MICHAEL JACKSON


No dia 25 de julho de 2009 todos ficaram em dúvida sobre a morte de Michael Jakson. A mídia ficou apavorada, a g1.globo.com ainda não tinha confirmado sua morte, mas a uol.com.br e outras mídias já tinha confirmado sua morte.

domingo, 14 de junho de 2009

"Qual é a massa do planeta Terra?"




Quanto pesa o planeta Terra?


Seria mais correto perguntar: "Qual é a massa do planeta Terra?"1. Mas de qualquer forma, a resposta rápida para essa pergunta é: aproximadamente 6.000.000.000.000.000.000.000.000 (6E+24) quilogramas.

A próxima pergunta que surge então é: "Como diabos alguém descobriu isso?" Não é como se o planeta subisse em uma balança (em inglês) de manhã antes de tomar banho. A medida do peso do planeta vem da atração gravitacional que a Terra exerce sobre objetos próximos a ela.

Acontece que duas massas exercem atração gravitacional uma sobre a outra. Se você colocar duas bolas de boliche próximas uma da outra, elas irão se atrair. A atração é extremamente pequena, mas se os seus instrumentos forem sensíveis o bastante, dá para medir essa atração gravitacional. E a partir dessa medida, é possível determinar a massa dos dois objetos. O mesmo é válido para duas bolas de golfe, mas neste caso a atração é ainda mais suave, já que a força gravitacional depende da massa dos objetos.

Newton mostrou que, para objetos esféricos, é possível presumir que toda a massa do objeto está concentrada no centro da esfera. A equação a seguir expressa a atração gravitacional que dois objetos esféricos exercem um sobre o outro:

F = G * M1 * M2 / R2


R é a distância que separa os dois objetos;
G é uma constante com o valor de 6.67259x10-11m3/s2 kg;
M1 e M2 são as duas massas que se atraem;
F é a força da atração entre elas.
Vamos assumir que a Terra é uma das massas (M1) e uma esfera de um quilograma é a outra (M2). A força entre elas é de 9,8 kg*m/s2, valor calculado ao soltar a esfera de 1 kg e medir a aceleração que o campo gravitacional da Terra aplica sobre ela (9,8 m/s2).

E o raio da Terra é de 6,4 milhões de metros. Se você aplicar todos esses valores na fórmula e encontrar o M1, vai descobrir que a massa da Terra é de 6.000.000.000.000.000.000.000.000 quilogramas (6E+24 quilogramas).

1 É mais apropriado perguntar sobre a massa do que sobre o peso porque o peso é uma força que requer um campo gravitacional para ser determinado. Se você pegar uma bola de boliche e pesá-la na Terra e na Lua vai ver que o peso na Lua será um sexto do peso dela na Terra. Já a massa será a mesma nos dois lugares. Para pesar a Terra, precisaríamos saber em qual campo gravitacional desejamos calcular o peso. A massa da Terra, por outro lado, é uma constante


sábado, 13 de junho de 2009

Simpatias de Santo Antonio



Santo Antônio ficou conhecido como o santo que ajuda mulheres a encontrar um marido. A fama ganhou popularidade porque, em uma sociedade onde as mulheres eram, em geral, marginalizadas, Santo Antônio ajudava moças humildes a conseguirem um dote e um enxoval para poderem se casar.
O frade, que nasceu em Lisboa em 1195 e faleceu na Itália aos 36 anos, foi canonizado um ano depois de morrer. Seus sermões ficaram conhecidos pela simplicidade e clareza.



Para atrair um amor

Na semana do aniversário de Santo Antônio, de 13 de junho a 20 de junho, escolha uma noite e coloque em uma travessa com água: sete pétalas de rosas brancas, sete cravos da índia e sete gotas do seu perfume favorito. Deixe repousar à noite e, na manhã seguinte, coloque a água para ferver. Coe a mistura e tome banho com a água, do pescoço para baixo.
Isso fará com que a pessoa fique mais atraente para um novo amor.


Para harmonizar o relacionamento

Para quem já tem um amor, a harmonia no relacionamento pode ser conquistada com uma simpatia simples. Escreva o nome da pessoa amada em sete tiras de papel, enrole-as e coloque cada tira dentro de um botão de rosa vermelha. Pingue uma gota de mel em cada botão e coloque um pouco de pó de canela em cima das rosas.
De acordo com Atalla, as flores podem ficar na própria casa até secarem e depois devem ser colocadas em uma sacola plástica, para só aí serem jogadas no lixo, agradecendo a mãe natureza.



Para pedir um amor a Santo Antônio

Pegue uma fita branca ou azul clara de um tamanho que dê a volta em seu peito, passando pelas costas. Escreva na fita o seu nome e, se tiver algum pretendente, o nome dele. Se não tiver ninguém em vista, escreva três vezes o seu nome. Amarre a fita no pé de Santo Antônio, com três nós, pedindo para que ele traga um amor.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Pato Donald - 75 anos


O Pato Donald, um dos personagens criados Walt Disney, aquele a quem a vida não para de apresentar dificuldades, mas que luta contra a adversidade com a mesma energia desajeitada, festeja nesta terça-feira - 9 de julho de 2009 - seus 75 anos.
Donald apareceu pela primeira vez em 9 de junho de 1934 em um curta-metragem da série dos Silly Symphonies, "A Galinha Espertalhona", adaptada de um conto russo em que uma pequena galinha procura ajuda para plantar um campo de milho. Donald, seu vizinho, fará de tudo para não ter de colocar as mãos na massa.
Donald se torna um herói de desenho animado a partir de 1937. Ele então recebe a companhia de seus sobrinhos Huguinho, Zezinho e Luisinho, e da fiel Margarida, da qual mal conhecemos o grau de intimidade com este gentil anti-herói. Em 1947, surge o tio Patinhas.

domingo, 31 de maio de 2009